Comboio de Papais Noéis sai nesta quarta-feira do Centro do Rio

‘Bons Velhinhos’ iniciam às 17h visitas às residências para a tradicional entrega de presentes na noite de Natal

Cerca de 20 Papais Noéis se reúnem nesta quarta-feira (24), a partir das 16h, no Rio’s Presidente Hotel (Rua Pedro I, 19, Praça Tiradentes, Centro), para a concentração e posterior entrega de presentes em bairros como Barra da Tijuca, Leblon, Ipanema, Copacabana, Botafogo, Flamengo e Tijuca, entre outros. Cada Papai Noel fará em torno de sete visitas (para clientes devidamente agendados), que serão iniciadas às 17h e devem terminar por volta das 2h da manhã do dia 25. É importante destacar que o cliente recebe, por medida de segurança, uma senha para permitir a entrada do ‘Bom Velhinho’ em sua residência. 

Por conta da agenda do dia 24, o diretor da Escola de Papai Noel do Brasil, Limachem Cherem, e sua esposa Fátima Cherem nunca passaram o natal com as filhas Sluchem (23 anos) e Slanny (15 anos). Eles coordenam a equipe de Papais Noéis que saem pelas ruas da cidade para a tradicional entrega de presentes. A Ceia de Natal do casal é, desde 1990, composta por um delicioso sanduíche, que ambos saboreiam quando o relógio bate meia-noite. Assim, os noéis abrem mão da Ceia de Natal com a própria família para fazer a alegria de outras.

CASOS INUSITADOS

O Papai Noel faz, na noite de Natal, o tradicional serviço de entrega de presentes para os filhos de clientes agendados.  Há casos, também, de entregas especiais para adultos e, por conta disso, alguns Papais Noéis já viveram histórias embaraçosas, engraçadas, inusitadas e algumas até perigosas. Numa delas, o ‘Bom Velhinho’, ao chegar a um endereço para entregar uma jóia, viu que era um motel na Zona Sul. Entregou o presente e ainda fez foto ao lado da agraciada. 

Em outro caso, o Papai Noel acabou ‘sequestrado’ por um ladrão: após praticar um assalto, o marginal rendeu o motorista que acompanhava o ‘Bom Velhinho’ e mandou que ele dirigisse para longe dali.  Quando foi avisado que era ‘o carro do Papai Noel’, o ladrão virou-se para trás e viu, encolhido num canto, o ‘Bom Velhinho’, que soltou um tímido ‘Ho!” Ho! Ho!. O ladrão pediu desculpas, disse que acreditava em Papai Noel e que nunca esqueceria dele, pois naquela noite o salvara de uma fria.